30 de janeiro de 2012

Muito tempo


Há muito tempo - demasiado, até - que não venho aqui deixar umas palavras. Hoje regresso para dizer que A Melhor Foda ficou em 2.º lugar numa votação promovida pelo Aventar. Nada mau para um blog que não é actualizado há mais de um ano!
Muito obrigada a todos,
Laid

11 de novembro de 2010

Olhar*

Pego no teu sexo, duro, dilatado, a babar-se de prazer, beijo-o, chupo-lhe a ponta, percorro a língua lentamente por ele, respiras fundo, ofegante, passo os meus cabelos pelo teu ventre, subo, beijo a tua barriga, roço calma e deliberadamente os seios por ti, tens um olhar perdido, quase zangado, quase em sofrimento, beijo-te, nos lábios, as tuas mãos apertam, os seios, as nádegas, a cintura, esfrego o meu sexo húmido pelo teu desço outra vez, beijo lá em baixo, devagar os lábios a aflorar, só, depois a abrirem, a chupar-te, a língua a brincar, trepo outra vez entras em mim.

* escrito por Anais

30 de julho de 2010

Em silêncio*

A reunião é mais ou menos formal, estamos a planear muitas coisas, mas sinceramente os pensamentos vão para outro lado, olho para as tuas calças e sei que debaixo dos jeans está o teu sexo, macio, que reage instantaneamente ao meu toque, que vibra e endurece com o toque dos meus lábios, tento concentrar-me no resto, na conversa na discussão, mas olhas para mim com o olhar que já conheço, o olhar que fazes quando me dizes sussurrante com a voz mais transtornada e rouca, tudo o que me vais fazer, o olhar com que me olhas quando paras de mordiscar os meus mamilos, primeiro com calma, depois com uma fome devoradora, deixando-me louca de prazer, olhas para mim com esse olhar com que me olhas do outro lado da mesa, desvio o olhar, mas sinto-me húmida, a vagina a ansiar por ti, pelos teus dedos, pela tua boca pelo teu sexo.
Tenho um arrepio, olho para os apontamentos do caderno do lado, faço uma pergunta um pouco descabida de quem não está com atenção, respondes-me tu com a voz rouca e sussurrada, acabo por me levantar, ir à casa de banho, quando vou para sair entras tu, não dizes nada, beijas-me, mordes-me os lábios, levantas-me a túnica, mordes-me os seios, chupas os mamilos enquanto abres as calças, o teu sexo está duro, é macio, abres-me as calças, penetras-me em silêncio, por dentro gritamos de prazer.

*escrito por Anais

25 de maio de 2010

A nossa praia

A praia não existia. O mar tinha levado a areia toda. Estava quase deserta e tínhamos a praia praticamente toda para nós. Pegaste-me na mão e avançámos, de rocha em rocha, até encontrarmos uma laje suficientemente resguardada. Para trás, no início da praia, ficou um barco ancorado. De resto, pouco mais ou mesmo nada. Estendemos as toalhas e despimo-nos. Tu ficaste de calções e eu de biquíni. Entretanto, um homem de fato preto de neoprene aproximou-se, encheu uma bóia rosa e entrou na água. 
Deitámo-nos nas toalhas, lado a lado. Beijaste-me os lábios. Beijei-te de volta. Agarraste na minha mão e levaste-a ao teu pénis. Senti o que já conheço bem. Estavas duro e , ao mesmo tempo, macio. Escorreguei na toalha e abri a boca. Entraste dentro dela. Eu estava de costas para o início da praia, lá longe. Tu estavas de frente e viste um barco, com pessoas na popa, a aproximar-se. Continuei a chupar-te e tu a gozar o momento. O barco abrandou a marcha, perto de nós. Todos nos observavam. E nós continuámos, com um prazer imenso por estarmos a provocar tesão noutras pessoas. Agarraste uma das minhas mamas e apertas-te. Acelerámos o ritmo. Eu a chupar-te e tu a entrares cada vez maisfundo na minha boca. Atingiste o clímax. Vieste-te na minha boca. Eu engoli. O barco foi embora e a bóia, com o homem do fato preto de neoprene, continuava na água.

16 de abril de 2010

Abelha-rainha

Estava sentada no sofá, com o portátil ao colo. Conversava no MSN com os zangões, como tu lhes chamas. Aproximaste-te. Ajoelhaste-te à minha frente. E eu via-te por trás do écrã do portátil. Puseste as mãos nas minhas pernas, por baixo da saia.  Puxaste as cuecas e tiraste-mas. Começaste a beijar-me as coxas. O interior das coxas. E eu continuava a conversar no MSN. A tua língua aproximou-se rapidamente da minha vagina. Enterraste a tua cabeça nas minhas pernas. Conseguia sentir o calor da tua respiração e a suavidade da tua língua. Beijaste-me. Beijaste-me com prazer. Com sofreguidão. Beijaste-me cheio de tesão. Deste-me prazer. A tua língua a mover-se dentro de mim distraíu-me dos zangões. Pus o portátil de lado e fechei os olhos. Concentrei-me na tua língua a lamber a minha humidade. Deixei-me ir. Entreguei-me ao prazer. Gemi. Quanto mais me lambias e chupavas, mais eu gemia. Fizeste-me vir. Suavemente. Depois...

19 de março de 2010

O poder da música

Quero que me fodas num concerto. No meio daqueles corpos agitados, quero que me agarres por trás e que me fodas. Nesse dia vou levar saia e mais nada por baixo. Vais agarrar-me a cintura com uma mão e com a outra vais afastar-me as pernas e enfiar o teu pénis na minha vagina. Vamos ficar colados um aos outro. Tu por trás de mim. Eu à tua frente. Enquanto me fodes, movemo-nos ao ritmo da música. Vou vir-me uma, duas, três vezes. Mais vezes ainda. Será uma rapidinha longa. Vais morder-me o ombro e eu gemerei de prazer. No meio do barulho circundante, do escuro na multidão, da luz do palco, da massa de corpos que se movem, vais foder-me. Quando te vieres, levarei a minha mão à vagina e irei lamber os dedos para que nada me escorra pelas pernas abaixo. Quero que me fodas num concerto.

8 de fevereiro de 2010

Pertença total

Foste à cozinha e eu fui atrás de ti, sem fazer barulho. Abriste a porta do frigorífico e enquanto olhavas lá para dentro, compenetrado, abracei-te e encostei-me a ti. Viraste-te e respondeste ao meu abraço. Ficámos assim por uns breves momentos apenas. A vontade era muita. Sentei-me na bancada da cozinha e tu aproximaste-te. Enlacei-te com as minhas pernas, puxei-te para mim e beijámo-nos. Apaixonadamente. Como nos filmes. Enfiei a minha mão nas tuas calças e brinquei. Adoro brincar com o teu pénis. É suave, cheira bem e sabe ainda melhor. Surpreendi-te por não ter cuecas vestidas. Entraste dentro de mim facilmente. Excitas-me. A excitação que me provocas põe-me húmida e lubrifica-me. Fodemos. Eu sentada na bancada da cozinha e tu de pé. Tirei a camisola e o soutien. Chupaste-me os mamilos e eu gemi de prazer. Fodemos. Quiseste marcar-me e mordeste-me no ombro esquerdo. Doeu-me, mas foi aquela dor de prazer intenso. Uma dor de pertença. Pertenço-te. Sou tua. Fodemos. Atingi o orgasmo, como tão facilmente atinjo quando fodemos. Um. Depois outro. Mais outro. O meu corpo reage ao teu de uma forma completa, como se tivesse sido feito para foder contigo. Tenho o rabo frio por estar sentada na pedra da bancada da cozinha. Não me importo, porque me abandono ao prazer. Ao meu prazer. Ao teu prazer. Fodemos.