24 de novembro de 2009

Extâse

As tuas mãos percorrem-me o corpo. Fecho os olhos e gozo a sensação. Detêm-se nas minhas mamas. Fecham-se sobre elas. Dás-me um pequeno apertão e eu tremo de prazer. Com as palmas abertas, esfregas-me os mamilos até ficarem erectos. Sempre tive dúvidas quanto à cor e ao tamanho deles, digo-te. Será que este castanho-escuro excita os homens, pergunto-te. São perfeitos, dizes tu. E continuas a esfregá-los. Baixas-te e começas a lambê-los. E a chupá-los. Dás umas trincas suaves e continuas a beijá-los. Ainda mais. O meu corpo reage ao estímulo de uma forma violenta. Quero mais! Pego na tua mão e conduzo-te ao interior das minhas coxas. Brincamos os dois com as mãos. O teu dedo entra na minha vagina. Mais não dá, pois dizes que eu sou muito apertadinha. Eu rio-me. Tu continuas a estimular-me e eu atinjo o nirvana! Senta-te, peço-te. Quero sentar-me em cima de ti. Tu sentas-te e eu encaixo-me na tua erecção fenomenal. Começo a mover-me devagar. Sinto-te todo dentro de mim. Acelero. Mais e mais. Estou toda arrepiada mas, ao mesmo tempo, sinto imenso calor. Estás muito quente, dizes tu. Sinto-me a ferver, respondo. Tenho os mamilos duros e só me apetece esfregar-me toda em ti. Instala-se a sensação que tão bem conheço. Começa devagarinho e, de repente, dá-se a explosão!

16 de novembro de 2009

Três dias

Estou aí em 15 minutos, ligaste-me a dizer. Fiquei contente, Muito contente. Há três dias que não te via e pensava que iria ficar mais três dias sem te ver. Vesti uma camisa de noite lilás, com uma transparência sugestiva. O toque do tecido na minha pele era suficiente para me eriçar os mamilos. Pus um pouco do perfume que te inibria. O meu perfume. Finalmente chegaste. Olhaste para mim, beijaste-me e a tua mão pegou-me no seio. Apertaste-o. E eu soltei um pequeno gemido. Largámo-nos e despimo-nos. Fomos para o quarto. Sentei-me na cama, pronta para te chupar. A tua erecção era enorme. Mas tu, suavemente, empurraste-me de forma a que eu ficasse deitada, abriste-me as pernas e puxaste-me para a ponta da cama. Baixaste-te e lambeste-me até ficar toda húmida. Supliquei-te que entrasses dentro de mim. Depois de me beijares os seios, enfiaste a mão entre as minhas pernas e com o dedo brincaste comigo até que eu me viesse. Atingi as estrelas! E só então entraste dentro de mim. E fodeste-me.

14 de novembro de 2009

O êxtase da água

De joelhos na banheira, a tua língua brincou com o meu umbigo, enquanto me seguravas nas nádegas. Abri ligeiramente as pernas e a tua língua começou a descer pela minha pele. Sem pêlos para atrapalhar, pois gosto de me ver sem eles, a tua língua deslizava de uma forma suave por mim. Apesar da água quentinha, senti-me arrepiar-me toda. Pus as mãos nos teus ombros e esperei pelo que irias oferecer-me. A tua língua deslizou mais até a sentir nos meus lábios vaginais. Com suavidade, beijaste-me o clítoris. Começaste a lamber-me. A beijar-me e a lamber-me. A tua língua entrou na minha vagina. Primeiro devagar. Depois aceleraste. Eu continuava arrepiada. Que língua maravilhosa tu tens! Concentrado, sabias bem o que estavas a fazer. Como me excitar. Comecei a sentir-me a derreter. Estava húmida. Tanto pela água que escorria por mim e que se detinha nos meus mamilos erectos como pela tua saliva misturada com a minha excitação. Tinha a tua língua bem dentro de mim. De repente, senti um choque eléctrico a percorrer-me todo o corpo. Começou bem dentro da vagina e espalhou-se. E eu gritei.

13 de novembro de 2009

A purificação pela água

Tocaste à campaínha. Como sempre, estava atrasada e disse-te para subires. Cumprimentámo-nos com um beijo na cara e pedi-te para te pôres à vontade na sala, pois ainda tinha de tomar banho. Nas minhas andanças entre o quarto e a casa-de-banho, em preparativos, vi-te distraído. Queria estar na tua cabeça para saber em que pensavas. Entrei na casa-de-banho e encostei a porta. Despi-me e entrei na banheira. Adoro água quentinha. Sentir a água a escorrer-me pelo corpo é um prazer e um vício. Demoro-me a tomar banho. Demoro sempre. Ouvi a porta a abrir ligeiramente, mas era a minha gata. Gata feia. Não gosto de gatos. Nunca gostei! Continuo a sentir a água a aquecer-me o corpo quando ouço novamente a porta a abrir. Desta vez tive a certeza que não era a gata. Era um outro tipo de felino. Um predador. Daqueles em que a presa implora para que a apanhe. Afastaste a cortina da banheira e o teu olhar perguntou-me se poderias juntar-te a mim. Dei-te a mão e puxei-te para debaixo do chuveiro. Abraçaste-me. Quando senti as tuas mãos nas minhas costas, pela primeira vez, vibrei. Um arrepio bom atingiu-me o corpo todo e encostei-me a ti. Com a água a correr, as tuas mãos percorreram todo o meu corpo. Que macias, as tuas mãos! As minhas nádegas reagiram ao teu toque e pressionei-as contra as tuas mãos. Puxaste-me para ti e beijaste-me. Pela primeira vez, os nossos lábios tocaram-se. Carnudos - que pecado, num homem! -, macios, saborosos. O teu hálito electrizou-me. Uma mistura de tabaco, sugus e desejo. Beijaste-me novamente. E tornaste a beijar-me. O meu corpo, todo arrepiado, respondia ao teu de uma forma que eu nunca tinha sentido. As tuas mãos subiram das minhas nádegas, pelas costas, e trouxeste-as para a frente. Agarraste as minhas mamas suavemente, avaliando bem a forma, o peso, a consistência. Agradaram-te! Voltaste a beijar-me. E ajoelhaste-te...

Como tudo começou

Ainda eu não te tinha visto, já te sentia o cheiro. Masculino, forte, inebriante. Virei-me e vi-te. Quando me convidaste para ir à praia, duvidei. Que sítio tão bizarro para um primeiro encontro, pensei. Não me sinto suficientemente à vontade com o meu corpo para logo me despir à frente de um desconhecido. Por muitas noites que tivéssemos passado a conversar no MSN, éramos completamente desconhecidos um para o outro.
Mas fui. Apresentaste-te e eu apresentei-me. Não eras o que eu estava à espera, porque eu não estava à espera de nada. Descemos para a areia. Escolhemos um lugar. Estendemos as toalhas. O meu dilema regressou. Dispo-me. Não me dispo. Seria um pouco parvo ficar na praia toda vestida. Despi-me e fiquei de biquíni. Rosa velho. Estava tão consciente do meu corpo. Não percebi se olhaste, mas acredito que tenhas olhado. Pediste-me para te espalhar protector nas costas. Truque velho! Assim que pus minhas mãos nas tuas costas, senti uma ténue vibração a subir pelos meus dedos. Quis tocar-te mais. Logo ali quis que me fodesses. Quis foder-te.
Mas este era um primeiro encontro.