8 de fevereiro de 2010

Pertença total

Foste à cozinha e eu fui atrás de ti, sem fazer barulho. Abriste a porta do frigorífico e enquanto olhavas lá para dentro, compenetrado, abracei-te e encostei-me a ti. Viraste-te e respondeste ao meu abraço. Ficámos assim por uns breves momentos apenas. A vontade era muita. Sentei-me na bancada da cozinha e tu aproximaste-te. Enlacei-te com as minhas pernas, puxei-te para mim e beijámo-nos. Apaixonadamente. Como nos filmes. Enfiei a minha mão nas tuas calças e brinquei. Adoro brincar com o teu pénis. É suave, cheira bem e sabe ainda melhor. Surpreendi-te por não ter cuecas vestidas. Entraste dentro de mim facilmente. Excitas-me. A excitação que me provocas põe-me húmida e lubrifica-me. Fodemos. Eu sentada na bancada da cozinha e tu de pé. Tirei a camisola e o soutien. Chupaste-me os mamilos e eu gemi de prazer. Fodemos. Quiseste marcar-me e mordeste-me no ombro esquerdo. Doeu-me, mas foi aquela dor de prazer intenso. Uma dor de pertença. Pertenço-te. Sou tua. Fodemos. Atingi o orgasmo, como tão facilmente atinjo quando fodemos. Um. Depois outro. Mais outro. O meu corpo reage ao teu de uma forma completa, como se tivesse sido feito para foder contigo. Tenho o rabo frio por estar sentada na pedra da bancada da cozinha. Não me importo, porque me abandono ao prazer. Ao meu prazer. Ao teu prazer. Fodemos.